*Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.

( F.P.)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Não há de ser nada.


NÃO HÁ DE SER NADA





Vigilia

Milagre, milagre!
O milagre que eu esperei nunca me aconteceu,
Mas não há de ser nada, pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua se põe
Os meus sonhos estao todos na UTI
Esperanças já não há
Os milagres estão todos em coma

E eu? Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigilias todas as noites, do quintal da minha casa
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas
?cade a porra da estrela que tava ali??
Há é uma estrela cadente
Ela é cadente... a estrela.
Eu tive cinco,
Eu tive cinco segundos para fazer a minha prece e fiz, e fiz, e fiz.
Enquanto estava de olhos fechados
Enquanto estava de olhos fechados
Eu imaginava os meus sonhos acordando
Eu imaginava a esperanca batendo na porta da minha casa
Enquanto eu estava de olhos fechados a estrela caia
Perdeu a sua luz no fundo do mar
E eu? Eu sigo, só? so me resta esperar
Eu Faco vigilias todos os dias, do telhado da minha casa
Eu dou conta de todas as ondas
Eu torco para que uma delas saia do lugar
Para que eu possa ver brilho de luz no fundo do mar
Brilho de luz no fuundoo do mar
Estrela a brilhar, sonhos a sorrir,
milagres acontecendo, esperaça de pé
Mas não
Mas não há de ser nada...
Pois sei que a madrugada acaba quando a lua se põe
A estrela que escolhi nao cumpriu com meu pedido
Pois caiu no mar e se apagooouu
Se souber nadar ... faz o favor ...
O milagre que eu esperei nunca....
Quem sabe só você para trazer o que já meu.


Não Há de Ser Nada

Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de um vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi
E hoje não a encontrei

Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe só você
Pra trazer o que já é meu

Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé.


O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli

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